quarta-feira, 16 de março de 2011

"Ser pai não é duplicar a figura da mãe"

O pai não é a figura de uma segunda mãe, não se comporta do mesmo modo, não interage da mesma forma com a criança e tem uma personalidade própria.
O pai tem o seu próprio papel, a existência do pai é acrescentar uma nova dimensão há vida da criança, com o pai, por muito semelhante que pareça, tudo acontece de forma diferente, o pai tem um modo diferente de lidar com as mais variadas situações.
As crianças precisam desde o início da identificação masculina, tanto o rapaz como a rapariga, a participação mais activa da figura masculina pode exercer uma maior influência na organização de expectativas sobre os futuros relacionamentos com homens e mulheres, exerce uma maior influência no seu desenvolvimentos social, cognitivo e emocional.
O pai não pode substituir o papel da mãe, nem a mãe o papel do pai, pois cada um contribui de sua forma para o desenvolvimentos psicológico da criança.

Aqui estão algumas sugestões  que podem contribuir para  aprofundar o vínculo entre a mãe, o pai e o bebê na barriga:
- Ler para o bebê: escolher um livro que inspire bons pensamentos, uma leitura por prazer, e partilhada com o bebê.
- Pensar, sentir, visualizar situações positivas sobre a atitude como mãe e o seu relacionamento com seu bebê; como gostaria que ele(a) fosse – imaginar as qualidades e virtudes que deseja para ele(a)- conversar sobre isso com o pai.
- Seguindo a sugestão anterior, os pais devem falar sobre o bebê, reconhecendo a sua existência e presença nas suas vida.
- Os pais podem escrever cartas para o bebê, um diário, uma conversa, as suas expectativas e sentimentos em relação a ele(a), à maternidade, à paternidade etc.
- Cantar para bebê, músicas que os pais gostem, quer alegres quer harmoniosas.
- A grávida deve partilhar momentos de prazer com o pai, fortalecendo a relação entre os três.
- A grávida deve tocar na barriga, permitir e incentivar o toque do pai enquanto conversam com ou sobre o bebê.
Estas são algumas dicas simples que incluídas na rotina diária podem fazer uma grande diferença na qualidade da saúde e da relação entre os pais e o bebê e acima de tudo nunca se deve dispensar o papel do pai durante todo o percurso do seu bebé.
Redigido por: Rita Sádio

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