segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Conação (motivação) sob a perspectiva da Psicologia: Pirâmides de Maslow

Iniciamos o estudo da Conação, os seus tipos e frisamos particular mente a Pirâmide de Marslow.
Motivação é a busca da satisfação de necessidades (motivação, empenho, vontade e desejo) é algo que está dentro das pessoas e varia de uma pessoa para outra, através da motivação formam-se as tendências, as vontade e as intenções para agir.
Abraham Maslow, psicólogo americano e  investigador de comportamento, criou a Hierarquia das Necessidades mais conhecida como a Pirâmide de Maslow, na qual, segundo a sua teoria, ele explica os 5 níveis de necessidades do ser humano.


Necessidades Fisiológicas (do Corpo): aparecem na base da pirâmide e são básicas para a sobrevivência (alimentação, repouso, sexo e.t.c. ).
Necessidades de Segurança: constituem o segundo nível da pirâmide. Trata-se da auto-preservação, ou seja, de evitar o perigo físico, evitar a privação das necessidades fisiológicas, encontrar estabilidade.
Necessidades Sociais.constituem o terceiro nível da pirâmide. As pessoas sentem necessidade de serem aceites e de pertencerem a grupos, estabelecendo assim relações de amizade, afecto e amor. Quando não satisfeitas, tornam-se hostis, solitárias e deprimidas.
Necessidades de Estima:constituem o quarto nível da pirâmide. Nesta fase as pessoas passam a sentir necessidade de estima, ou seja, tanto de auto-estima quanto de reconhecimento por parte dos outros. Querem prestigio e consideração. 
Necessidades de Auto-Realização: constituem o quinto e último nível da pirâmide. Aqui começa a predominar a necessidade de realizar aquilo de que se é capaz e que realmente se gosta de fazer. São as necessidades mais elevadas e estão no topo da pirâmide de Maslow.


Segundo a teoria de Maslow a motivação é interna e não externa, as necessidades são hierárquicas (seguem uma ordem de prioridade) e uma necessidade uma vez satisfeita, não é mais um motivador.
Pode-se observar que cada pessoa tem um grau de interesse, desejo, habilidade aptidão para realizar suas atividades pessoais e profissionais.
Através da leitura feita na aula também se deve considerar que nem todos chegam ao topo da pirâmide e que pode ser vista de uma perspectiva individual ou em termos de sociedade.
Uma necessidade de um nível só se manifesta se a do nivel anterior tiver sido satisfeita.
Quem chega ao topo da pirâmide segundo Maslow, tem a "barriguinha cheia", ou seja atingiu o extremo, chegou ao topo.


Recorrendo a um caso realPremiar um funcionário é uma atitude motivadora?
Será motivadora se conhecermos bem as necessidades dele e conseguir perceber em que nível da pirâmide de Maslow ele se encontra.
Não seria nada motivador presentear um funcionário que se encontra no nível fisiológico com uma medalha de prata. Provavelmente este funcionário  tivesse preferência por um cabaz de alimentos.

Há que observar as necessidades, os desejos, os interesses e os sentimentos dos outros a fim de os motivar.
  Concluindo, é fácil atingir o topo, basta relacionar-se o esforço de realização (manifesta-se no empenho e interesse naquilo que se quer atingir) e a auto-organização (realização do potencial de cada um só se pode atingir se as outras necessidades estiverem satisfeitas).




Redigido por: Rita Sádio

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

História: O Jogo dos sentimentos


"Contam que, uma vez, se reuniram os sentimentos e qualidades dos homens num lugar da terra.
Quando o ABORRECIMENTO havia reclamado pela terceira vez, a LOUCURA, como sempre tão louca, lhes propôs:
- Vamos jogar ao esconde-esconde?
A INTRIGA levantou a sobrancelha intrigada e a CURIOSIDADE, sem poder conter-se, perguntou:
-Esconde-esconde? Como se joga a isso?
- É um jogo, explicou a LOUCURA, em que eu fecho os olhos e começo a contar de um a um milhão enquanto vocês se escondem, e quando eu acabar de contar, o primeiro de vocês que eu encontrar ocupará o meu lugar para continuar o jogo. O ENTUSIASMO dançou seguido pela EUFORIA.
A ALEGRIA deu tantos saltos que acabou convencendo a DÚVIDA e até mesmo a APATIA, que nunca se interessava por nada.
Mas nem todos quiseram participar.
A VERDADE preferiu não se esconder. Para quê? Se no final todos a encontravam?
A SOBERBA opinou que era um jogo muito tonto (no fundo o que a incomodava era que a ideia não tivesse sido dela) e a COVARDIA preferiu não arriscar-se.
- Um, dois, três, quatro... - começou a contar a LOUCURA.
A primeira a esconder-se foi a PRESSA, que como sempre caiu atrás da primeira pedra do caminho.
A FÉ subiu ao céu e a INVEJA escondeu-se atrás da sombra do TRIUNFO, que com seu próprio esforço, tinha conseguido subir na copa da árvore mais alta.
A GENEROSIDADE quase não conseguia esconder-se, pois cada local que encontrava  parecia-lhe maravilhoso para algum de seus amigos - se era um lago cristalino, ideal para a BELEZA, se era a copa de uma árvore, perfeito para a TIMIDEZ, se era o voo de uma borboleta, o melhor para a VOLÚPIA, se era uma rajada de vento, magnífico para a LIBERDADE. E assim, acabou por esconder-se num raio de sol.
O EGOÍSMO, ao contrário, encontrou um local muito bom desde o início, ventilado, cómodo, mas apenas para ele.
A MENTIRA escondeu-se no fundo do oceano (mentira, na realidade, escondeu-se atrás do arco-íris), a PAIXÃO e o DESEJO, no centro dos vulcões.
O ESQUECIMENTO, não me recordo onde se escondeu, mas isso não é o mais importante.
Quando a LOUCURA estava lá pelo 999.999, o AMOR ainda não havia encontrado um local para esconder-se, pois todos já estavam ocupados, até que encontrou um roseiral e, carinhosamente, decidiu esconder-se entre suas flores.
- Um milhão - contou a LOUCURA, e começou a procura.
A primeira a aparecer foi a PRESSA, apenas a três passos de uma pedra. Depois, escutou-se a FÉ a discutir com Deus no céu.
Sentiu-se vibrar a PAIXÃO e o DESEJO nos vulcões.
Em um descuido encontrou a INVEJA, e claro, pode-se deduzir onde estava o TRIUNFO.
O EGOÍSMO, não teve nem que procurá-lo, ele sozinho saiu disparado de seu esconderijo, que na verdade era um ninho de vespas.
De tanto caminhar, a LOUCURA ficou sede, e ao aproximar-se de um lago descobriu a BELEZA.
A DÚVIDA foi mais fácil ainda, pois a encontrou sentada sobre uma cerca sem decidir de que lado se esconder.
E assim foi encontrando a todos.
O TALENTO entre a erva fresca, a ANGÚSTIA numa cova escura, a MENTIRA atrás do arco-íris (mentira, estava no fundo do oceano) e até o ESQUECIMENTO, a que já se havia esquecido que estava a brincar ao esconde-esconde.
Apenas o AMOR não aparecia em nenhum local.
A LOUCURA procurou atrás de cada árvore, em baixo de cada rocha do planeta, e em cima das montanhas.
Quando estava a ponto de dar-se por vencida, encontrou um roseiral.
Pegou numa forquilha e começou a mover os ramos, quando no mesmo instante, escutou-se um doloroso grito, os espinhos tinham ferido o AMOR nos olhos.
A LOUCURA não sabia o que fazer para se desculpar chorou, rezou, implorou, pediu perdão e até prometeu ser seu guia.
Desde então, desde que pela primeira vez se brincou ao esconde-esconde na terra: O AMOR é cego e a LOUCURA sempre o acompanha."




Nota: se queres desenvolver o teu auto-conhecimento emocional, compartilhar emoções e aprender a expressar os sentimentos de forma assertiva consulta o seguinte link: http://psicologatbla.wordpress.com/jogo-dos-sentimentos/ , aqui encontrarás um jogo fácil e bastante interessante, experimenta.

Redigido por: Rita Sádio

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Todos deveríamos pensar pelo menos uma vez nisto

Imagina teres nascido sem braços, sem braços para envolver em torno de alguém, sem mãos para poderes ter a experiência de toque.

 Ou que tal teres nascido sem pernas? Não teres nenhuma habilidade para dançar, caminhar, correr, ou até mesmo ficares em dois pés.
Agora coloca ambos os cenários juntos: sem braços e sem pernas. O que farias? Que efeito teria esta situação no teu Quotidiano?

Presta então agora atenção...
Nick Vujicic  Nasceu no ano de 1982 em Melbourne, na Austrália, sem qualquer explicação médica ou aviso, Nicholas Vujicic veio ao mundo sem mãos nem pernas.
A sua mãe teve uma gravidez tranquila e sem histórico familiar que a fizesse esperar ter uma criança nestas  condições, imagina então o choque que estes pais sentiram quando viram seu primeiro filho, aquele que o mundo consideraria imperfeito e anormal.
Muitas questões foram levantadas:
Como poderia esta criança viver uma vida normal e feliz?
O que ele poderia fazer ou tornar-se a viver perante um mundo que veria como portador de uma deficiência enorme? 
Mal sabiam seus pais que um dia o seu filho seria alguém que poderia inspirar e motivar as pessoas de todo o mundo e tocar as suas vidas.
Ao longo de sua infância Nick foi exposto não só a desafios próprios da escola e da adolescência, como a intimidação e a questões de auto-estima, ele também lutou contra a depressão e a solidão como ele questionou porque era diferente de todas as outras crianças que o rodeavam, porque ele era o alguém que nasceu sem braços e pernas. 
Ele perguntou qual era o propósito por trás de sua vida, ou se ainda tinha um propósito. Depois de muita frustração aos sete anos de idade Nick tentou algumas próteses, na esperança de que seria mais parecido com as outras crianças. Durante o período experimental Nick percebeu que mesmo com elas, ainda estava ao contrário dos seus colegas na escola, e acabou por ser demasiado tarde para Nick ser operado.

Ao crescer Nick aprendeu a lidar com sua deficiência e começou a ser capaz de fazer mais e mais coisas por conta própria. Ele adaptou-se à sua situação e encontrou formas de realizar tarefas que a maioria das pessoas só poderia fazer usando os seus membros, tais como a limpeza dos dentes, escovar o cabelo, escrever num computador, natação, praticar desporto, e muito mais. Com o passar do tempo Nick começou a "abraçar" a sua situação e a alcançar coisas maiores. Na sétima série Nick foi eleito capitão da sua escola e trabalhou com o conselho estudantil em vários eventos de angariação de fundos para instituições de caridade locais e campanhas de deficiência. 
Segundo Nick, a vitória sobre as suas lutas ao longo de sua jornada, bem como a sua paixão pela vida pode agradecer à sua fé, à sua família, aos seus amigos e a muitas pessoas que ele encontrou durante a sua vida que o incentivaram ao longo do caminho. 

Depois da escola, Nick continuou com um estudo mais aprofundado e obteve uma licenciatura dupla, em contabilidade e planejamento financeiro. Com 19 anos, Nick começou a realizar o seu sonho de encorajar as outras pessoas, compartilhando a sua história, através de palestras. Ele descobriu o propósito de sua existência, e também o propósito de sua circunstância.
Nick sinceramente acredita que há um propósito em cada uma das lutas que encontramos em nossas vidas e que a nossa atitude para com essas lutas, pode ser o factor mais eficaz para superá-las.
Em 2005, Nick foi nomeado para o "Jovem Australiano do Ano", que é uma grande honra, na Austrália. O prémio é uma homenagem a um jovem por sua excelência e serviço à sua comunidade local e da nação, bem como as suas próprias realizações pessoais. As indicações para este prémio só são dadas a pessoas verdadeiramente inspiradoras.

Com 27 anos, este homem tem conseguido mais do que a maioria das pessoas com o dobro de sua idade. Nick recentemente fez o movimento maciço de Brisbane, na Austrália para a Califórnia, nos EUA, onde é o presidente de uma organização internacional sem fins lucrativos, e também tem a sua própria empresa: Atitude é a altitude.
Desde a sua primeira palestra motivacional Nick viaja por todo o mundo, compartilhando sua história com milhões de pessoas, falando com diferentes grupos, como estudantes, professores, jovens, homens e mulheres de negócios, empresários e congregações religiosas de todos os tamanhos. Ele também contou a sua história e foi entrevistado em vários programas de televisão em todo o mundo. 
As pessoas perguntam-lhe: "Como pode sorrir?", então, elas percebem que têm que ser algo mais na vida do que aquilo que os olhos podem ver pois este homem sem braços e pernas está a viver uma vida plena.
Nick usa as suas próprias experiências de expansão mundial, por exemplo:
Ele desafia os outros para analisar as suas perspectivas e olhar para além das suas circunstâncias;
Ele compartilha a sua visão de deixar de ver os obstáculos como problemas, mas começamos a vê-los como oportunidades para crescer e chegar aos outros; 
Ele salienta a importância de como a atitude pode ser a ferramenta mais poderosa que temos à nossa disposição e ilustra como as escolhas que fazemos podem ter um efeito profundo em nossas vidas e nas vidas daqueles ao nosso redor.
Nick revela através da sua própria vida que a principal chave na realização dos nossos maiores sonhos é a persistência, não devemos permitir que a culpa e o medo do fracasso nos paralise.

Como Nick Vujicic se sente sobre sua deficiência agora? Ele aceita, abraça-a e, muitas vezes, brinca com as suas própria circunstância ao mostrar os seus truques.
Ele enfrenta os desafios com perseverança, o humor e a fé sempre incentivando aqueles ao redor dele para examinar a sua perspectiva como desenvolver e definir a sua visão. 
Ajuda cada pessoa que encontra a fazer mudanças na sua vida para que elas possam começar o caminho para cumprir os seus maiores sonhos. 


Através de sua incrível capacidade de comunicar com pessoas de todos o grupos sociais e o seu sentido de humor incrível, consegue cativar as crianças, adolescentes e adultos, Nick tornou-se num verdadeiro inspirador.




"Ser paciente, na verdade, é algo muito difícil. Eu percebi que mesmo não podendo segurar a mão da minha esposa mas que quando a hora chegar, poderei segurar o seu coração! Eu não vou precisar de mãos para segurar o seu coração."




Redigido por: Rita Sádio

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Relatório da aula de 06/01/2010

" A última aula centrou-se em torno do debate sobre o filme “Cinema Paraíso”, este que é desenvolvido a partir das memórias de Salvatore, memórias essas sobre a sua infância e adolescência. Passaram 30 anos desde que Salvatore abandonou a sua cidade natal e bastaram simples palavras, neste caso a noticia da morte do seu amigo, para que tudo aquilo que tinha sido à tempos gravado na sua memória fosse relembrado. Com isto podemos dizer que existe uma relação entre a memória e o tempo. Ou seja, sendo que somos adolescentes temos hoje, graças à memória, a capacidade de relembrar algo que ocorreu no nosso passado e que nos marcou. Quando tivermos 30 ou 40 anos teremos exactamente a mesma capacidade para relembrar o mesmo acontecimento, no entanto iremos interpreta-lo de forma diferente, pois adquirimos ao longo da vida experiencia e maturidade.
Já referi que bastaram apenas palavras para que Salvatore relembrasse o passado. Deste modo podemos ver a relação existente entre a memória e o objecto, pois o facto de vermos um objecto pode trazer-nos memórias. Isto não acontece só com objectos, acontece também com palavras, cheiros, sons, ou até mesmo sentimentos. Estes são um importante factor nas nossas recordações e na forma como as interpretamos. Acerca disto, foi dito que uma pessoa com um passado onde as memórias negativas são algumas, por exemplo a perda de pessoas que lhe eram queridas, reage melhor se essa perda ocorrer novamente no presente, do que uma pessoa que nunca passou pelo mesmo. Isto porque os sentimentos, das pessoas que já perderam algumas vezes pessoas que lhes eram queridas, foram controlados para que a situação fosse superada e para que no futuro uma mesma situação não provocasse tanta dor e sofrimento. Esta tentativa de se controlar aquilo que se sente, principalmente o sofrimento, pode ser relacionado com algo que o professor disse acerca das pessoas que tentam mudar as suas memórias.
No entanto superar acontecimentos negativos com base naquilo que ocorreu no passado não se pode tomar como regra. Não podemos prever a reacção de uma pessoa e aquilo que ela vai sentir.
Ainda relacionado com este exemplo, houve quem dissesse que há culturas onde a morte de alguém é festejada. Esta ideia foi refutada. Existem muitas culturas diferentes da nossa, que devem ser respeitadas, no entanto são tão diferentes que a nossa experiencia de vida quase que não nos permite compreender aquilo que acontece. Talvez se pensarmos em termos de diferentes contextos. Para uma pessoa que vive num local de guerra e perdas humanas permanentes, uma morte pode não ter o mesmo impacto do que tem para uma pessoa rodeada de um ambiente que apresenta uma certa estabilidade.
Relacionado com diferentes contextos onde as pessoas podem viver foi falado das memórias que muitas pessoas recordam permanentemente, mas que queriam esquecer. Isto ocorre frequentemente com homens que combateram na guerra, pois aquilo que viram foi de tal forma traumático que muitas vezes recordações parecem tornar-se novamente realidade. Pelo contrário há pessoas que lidam com este facto da forma mais normal possível.
Uma questão que acompanhou sempre o debate foi o porquê de quando recordarmos algo, as memórias negativas estarem mais presentes do que as positivas. "
                                                 Postado por: Ana Isabel

sábado, 8 de janeiro de 2011

Diário IOL: "Stress causa perda de memória"

A seguinte noticia sobre: "Stress causa perda de memória" publicada no dia oito de Agosto de 2008 está disponível na página com o seguinte link:  http://diario.iol.pt/sociedade/stress-memoria-trabalho-perda-de-memoria/979804-4071.html

Stress causa perda de memória

Geração entre os 30 e os 40 anos é a mais afectada. Especialista aconselha pausas no trabalho, horários regulares e mais horas de sono.



Stress, preocupações profissionais, muitos compromissos e falta de descanso... consequentemente surge a ansiedade e a depressão. Revê-se nesta descrição? Saiba que é cada vez mais comum, principalmente entre os 30 e os 40 anos. O problema é que todos estes factores associados causam perda de memória, algo que há uns anos era característico das gerações mais velhas.
Ao «Diário de Notícias», a médica neurologista Belina Nunes, directora da Clínica da Memória, que acaba de lançar no mercado um livro sobre o tema, explica que «cada vez aparecem mais pessoas nas consultas e não estão velhas nem dementes. A depressão e a ansiedade têm uma prevalência extrema. Muitas vezes chegam ao consultório bastante preocupadas porque pensam que estão dementes, mas isso não corresponde à realidade. Há outras causas, sobretudo a ansiedade, que as leva a tomar ansiolíticos, que, por sua vez, têm um impacto importante no equilíbrio da memória».
Esta especialista, também responsável pela consulta de demências do serviço de Neurologia do Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, defende que devemos cuidar da memória ao longo da vida e não apenas quando ela começa a falhar.
Para tal, explicou ao DN, «devemos cultivar memórias agradáveis, mantermo-nos ligados a actividades de lazer, aprender a gerir a ansiedade e o stress crónicos, evitar e tratar a depressão, ter hábitos de vida saudáveis e não depender em demasia de ajudas externas de memória, pois o que não se usa perde-se».
Belina Nunes alerta ainda para a necessidade de «fazer pausas no trabalho, ter horários regulares e dormir mais», principalmente quem tem trabalhos desgastantes e que tem de fazer várias coisas ao mesmo tempo.

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Analisemos então esta noticia...
Segundo a Doutora Belina Nunes, o stress, a privação de sono e a toma de ansiolíticos são, agora, os principais responsáveis pela diminuição da memória em pessoas entre os 30 e os 40 anos.
A depressão e a ansiedade são as causas mais comuns para os problemas da memória na população em geral, ultrapassando significativamente as que até há poucos anos estavam associados a esta perturbação: o envelhecimento e as demências.
“A maneira como as pessoas hoje vivem em sociedade, com os muitos compromissos, o stress, as preocupações profissionais e a falta de descanso, alterou profundamente esse cenário”, disse ao Diário de Noticias a médica neurologista Belina Nunes, que lançou um livro cujo o titulo é: «Memória- Funcionamento, Perturbações e Treino».
“Cada vez aparecem mais pessoas nas consultas e não estão velhas nem dementes. A depressão e a ansiedade têm uma prevalência extrema”, frisou. “Muitas vezes chegam ao consultório bastante preocupadas porque pensam que estão dementes, mas isso não corresponde à realidade. Há outras causas, sobretudo a ansiedade, que as leva a tomar ansiolíticos, que, por sua vez, têm um impacto importante no equilíbrio da memória.”
Actualmente as pessoas vivem para o trabalho, abdicam do lazer e daquilo que os faz ter prazer, pensam que isso não afecta a sua saúde, mas enganam-se, a perda de memória segundo a noticia é a principal consequência do stress.
Todos nós temos tendência a relembrar as más recordações mesmo sem querer e nem sempre conseguimos ter presentes as boas, isso deve-se à memória, coisas simples como escrever, decorar um número de telefone, um conceito de uma palavra ou até mesmo conhecer uma pessoa, tudo isto só é possível com a existência da memória.
Alguém que perde a memória perde a sua maior riqueza, perde a sua história, é alguém sem passado, não pode viver o presente e o seu futuro está condicionado e está irremediavelmente limitado, já não é ninguém.
A nossa memorização de informação necessita de atenção, de tempo, de pausas, factos muitas vezes descurados em trabalhos desgastantes que exigem diversas solicitações em simultâneo e às quais com o passar do tempo é impossível se responder.
Por outro lado é bom lembrarmos que não só o stress prejudica a memória, o consumo de álcool e a ansiedade também são um autentico perigo. 
Para preservar e manter uma boa memória devemos estar atentos ao ritmo do nosso organismo, praticar actividade física, fazer pausas no trabalho, ter horários regulares, abstrair-mo-nos dos problemas, ler mais, ter uma vida saudável, ter uma vida cultural e social rica e dormir mais, devemos acima de tudo valorizar o facto de podermos recordar.
É tão bom preservarmos todas as recordações e sermos alguém, mantermos isso só depende de nós.








Redigido por: Rita Sádio