domingo, 26 de setembro de 2010

"A Vida Não Se Aprende nos Livros"

Duarte Sá- Psicólogo

"A Vida Não Se Aprende nos Livros" é um manual de auto-ajuda para crianças, adolescentes e adultos.


As pessoas crescem a ritmos diferentes e em direcções que as desencontram.
Este conjunto de textos do psicólogo Eduardo Sá ajuda-nos a perceber o nosso próprio processo de evolução. Perpassando as várias fases do crescimento, de recém-nascidos a adultos supostamente responsáveis, o autor explica-nos o nosso comportamento através da nossa relação quotidiana com as coisas aparentemente simples da vida.

sábado, 25 de setembro de 2010

Expresso: "Crianças portuguesas cada vez menos autónomas"

A seguinte noticia sobre "Crianças portuguesas cada vez menos autónomas" está disponível na página com o seguinte link: 
http://aeiou.expresso.pt/criancas-portuguesas-cada-vez-menos-autonomas=f604616.


Crianças portuguesas cada vez menos autónomas

A falta de tempo e espaço faz com que os mais novos sejam hoje menos livres, defende o presidente da Sociedade Portuguesa de Pediatria. Faz amanhã duas décadas que Portugal ratificou a Convenção sobre os Direitos das Crianças

As crianças portuguesas são cada vez menos livres e menos autónomas, mas capazes de comandar a família, defende a Sociedade Portuguesa de Pediatria (SPP) , lamentando a falta de tempo e espaço para os mais novos de hoje brincarem.
O presidente da SPP assume a dificuldade em falar do estado da infância em Portugal pela disparidade de realidades, mas considera que a sociedade atual é feita de "adultos egoístas e infantilizados e de crianças sabidas".
"O pequeno ditador saiu dos livros para a realidade, hiperativo e desatento, decidindo os consumos da família, inundado em calorias, com televisão no quarto e 'playstation move' na sala, uma das únicas oportunidades de atividade física", comenta Luís Januário à agência Lusa.
Duas décadas depois de Portugal ter ratificado a Convenção sobre os Direitos da Criança, data que se assinala amanhã, o pediatra retrata as cidades portuguesas como um obstáculo às brincadeiras na infância.

Cidades perigosas


"As cidades foram bombardeadas pela união nacional dos autarcas e dos empreiteiros que liquidaram os quintais, as matas, os olivais, os pinhais, as praças e os terreiros. As ruas e as passadeiras são perigosas e os passeios estão destruídos ou transformados em parque automóvel", descreve.

Também o conceito de tempo livre tem sofrido transformações, com a redução dos períodos para brincar e sem que as crianças sejam ouvidas.
Também a psicóloga clínica Lara Constante vê a "demasiada estruturação dos tempos livres das crianças" como uma diferença marcante em relação há 20 anos.
"A maior parte das crianças que acompanho tem um horário muito sobrecarregado de atividades, algumas sem um único dia verdadeiramente livre, em que possam brincar como entendam, criar, desenvolver-se", conta.

Falta de criatividade


Mesmo os tempos fora da escola são demasiado estruturados. Fica assim a faltar criatividade nas brincadeiras e capacidade para inventar o que se faz no tempo livre.


"As crianças tornaram-se também mais dependentes, mesmo nas brincadeiras.
Têm mais dificuldade em relacionar-se socialmente e em verbalizar os afetos", acrescenta a psicóloga infantil.
Há 20 anos, a vida familiar era diferente e havia uma comunidade próxima mais disponível para ajudar a ir educando as crianças.


Culpabilização pela falta de tempo

Actualmente, a sobrecarga profissional dos pais e de muitos avós fá-los ceder mais facilmente à imposição dos filhos, enquanto a culpabilização pela falta de tempo é trocada por presentes: "Nota-se uma grande dificuldade em estabelecer uma sintonia entre mimo versus regras".
Contudo, em duas décadas a criança beneficiou também da evolução da sociedade.
"O ensino pré-escolar é frequentado por um número cada vez maior de crianças. Entrar numa escola aos três anos traz muitos benefícios, até porque é a altura em que se começa a desenvolver o relacionamento social", refere Lara Constante.
Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), em 1990/91 a educação pré-escolar não obrigatória abrangia cerca de metade das crianças entre os três e os cinco anos, enquanto em 2007/2008 já cobria 80%.


Diferentes realidades

Luís Januário alerta porém que há pouco de comum entre uma criança de um colégio privado no Porto ou Lisboa e outra cuja escola encerrou numa aldeia em Lamego.
"Há pouco em comum entre uma das 10 mil crianças institucionalizadas e uma outra vivendo com uma família que a estima. Entre uma criança com os pais desempregados e outra com pais economicamente estáveis. Entre um filho de emigrantes de uma minoria linguística e outro cujos pais escrevem em português segundo o novo acordo ortográfico.
Entre uma criança negligenciada ou maltratada e outra que é acarinhada", exemplifica.

Os psicólogos falam em demasiada estruturação do tempo livre das crianças

"O pai pode ser pai e amigo ao mesmo tempo?" ou "Só pai?" ou "Só amigo?"

Na quarta aula de Psicologia procedemos à leitura de uma crónica do psiquiatra Daniel Sampaio, "Respeitar as boas maneiras", onde durante a sua análise surgiu um dos grandes temas de discussão e o que mais nos motivou, pai e/ou amigo, "O pai pode ser pai e amigo ao mesmo tempo?" ou "Só pai?" ou "Só amigo?".
Aqui deixamos a nossa opinião...

Rita- Na minha opinião acho que o pai pode ser amigo e pai ao mesmo tempo, mas há que se manter uma certa barreira de respeito e não confundir a relação de filho-pai com a relação que temos com um amigo de escola.
O pai ao proibir o filho de algo que não lhe parece o mais indicado para a sua vida não está a ser inimigo dele, está sim a ser amigo ao tentá-lo proteger daquilo que considera inadequado.
Acho que a função de pai e amigo se devem conciliar, o filho tem de sentir que o seu pai é alguém em quem pode e deve confiar , no qual pode sempre encontrar um ombro amigo quando tem duvidas ou dificuldades, o pai não pode apenas ser visto como "uma conta bancária" e "uma autoridade" que apenas serve para nos dar dinheiro e contrariar-nos.
Hoje em dia muitos pais recorrem por diversos motivos, como para tentarem obter o respeito dos filhos, ao que se chama "negociação", o que na minha opinião não é uma boa atitude e não contribui para uma boa educação, acho que assim os pais em vez de estarem a formar o seu filho como um ser humano civilizado com bons princípios estão sim a torná-lo oportunista, revoltados e desrespeitador para com os outros.
Há que saber educar e transmitir bons princípios às gerações mais novas, para que os adultos de amanhã construam um mundo melhor.



Qual é a tua opinião? 
Não fiques indiferente...

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Psicologia B, porquê esta disciplina de opção?

Ana: Escolhi psicologia B como disciplina de opção porque me parece importante compreender-me e compreender os outros.
É um desafio, é certo, mas também uma necessidade e a disciplina poderá ajudar-me nesse sentido.

Rita: Escolhi psicologia B porque interesso-me por tentar compreender o ser humano, desperta-me curiosidade saber o “Porquê” das atitudes e o que o leva a tê-las.
Por outro lado também acho que é umas disciplina que tem temas muito ligados ao nosso dia a dia e que trata vários problemas aos quais estamos expostos.